Irmãs completam 75 anos de vida consagrada
A missão de Deus também confiada às irmãs Maria de Lourdes Kehl, Leonila Preto e Cecília Hansen há 60 anos; durante esses longos anos de dedicação ao próximo, elas cultivaram a sua espiritualidade e testemunharam o Reino de Deus entre os povos
Há 75 anos, o Senhor chamou as irmãs Maria da Conceição de Araújo e Maria Sumida para testemunhar o Reino de Deus entre os povos. O mesmo chamado foi sentido pelas irmãs Maria de Lourdes Kehl, Leonila Preto e Cecília Hansen um pouco mais tarde, 60 anos atrás. Hoje elas vivem em São Paulo (SP) no Convento Santíssima Trindade, onde são assistidas e amparadas pelas irmãs e leigas.
Pelo Batismo somos convidados a proclamar as Boas Novas a todos, mas a resposta radical e com muita alegria foi dada quando Deus nos chamou para a vida religiosa, um serviço total à missão que é Dele”, explica a irmã Maria da Conceição. Ela enfatiza que desde o momento em que Deus tocou o seu coração, respondeu com um sim generoso e desde então vem dedicando a sua vida a servir ao próximo. “Entregamo-nos a Jesus e o Espírito Santo nos conduzia. Queríamos sempre ser semelhante a Ele, vivendo com humildade, tratando todos iguais, amando os excluídos, sendo generosas, ecológicas, ternas, misericordiosas, lutando por justiça e tendo compaixão”, enumera.
Hoje as irmãs têm uma idade avançada - todas com mais de 90 anos, exceto a irmã Cecília - e garantem que viveram uma vida plena, feliz e repleta de amor divino. “Cultivamos e aprofundamos a nossa espiritualidade, acompanhamos os acontecimentos no mundo e rezamos para que o Reino de Deus possa crescer e abrir o círculo em contraponto ao egoísmo e individualismo que regam no mundo de hoje”, enfatiza a irmã Maria de Lourdes. “Vivenciamos a vida comunitária e o bem-querer uma da outra com nossas limitações e fragilidades. Acreditamos que o Espírito Santo habita em nossos corações e sempre nos reconduz à Santíssima Trindade, que é a fonte de nossa missão”, acrescenta.
Para a irmã Leonila, a vida consagrada é com uma dança. É preciso ser generoso, paciente e persistente com o parceiro. “Claro, que de vez em quando pisamos no pé da outra e nos desviamos da dança. A beleza da dança é que Deus está no controle e sempre nos convida a voltar. Tudo que temos a fazer é aceitar o convite e cair na pista de dança”, conclui
